FÁBIO AMATO
DE BRASÍLIA
DE BRASÍLIA
Índios que vivem na região do rio Xingu disseram nesta quarta-feira ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que pode haver uma "guerra" contra o governo federal caso ele dê prosseguimento ao projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte sem antes acatar as exigências feitas pelas tribos locais.
"Queremos sentar para conversar com o presidente antes que aconteça uma guerra e problemas e o nome do governo saia sujo", disse o índio Akiaboro, líder Caiapó, uma das etnias que vivem na região do Xingu. Ele fez parte de um grupo de 22 representantes indígenas que se reuniram com o presidente Lula, em Brasília.
"Estamos brigando até agora [contra o projeto de Belo Monte] porque o governo não ouviu os índios sobre a construção", completou Akiaboro. De acordo com ele, as principais preocupações são que a obra afete a oferta de peixes e frutas que servem de alimento aos indígenas na região e gere impactos na floresta.
Akiaboro disse que pediu ao presidente que se reúna com os índios para ouvir suas reivindicações. De acordo com ele, o presidente afirmou que fará o encontro.
O presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio), Márcio Meira, disse que a reunião serviu para explicar aos índios detalhes do projeto e que o governo federal vai continuar a ouvi-los. Mas negou que possa acontecer qualquer recuo no projeto de Belo Monte.
"O presidente deixou claro que nem tudo o que os indígenas solicitam ou colocam como reivindicação o governo necessariamente tem que concordar. O diálogo entre as organizações indígenas e o governo é um diálogo franco, em que há muita concordância mas também há divergências."
"Queremos sentar para conversar com o presidente antes que aconteça uma guerra e problemas e o nome do governo saia sujo", disse o índio Akiaboro, líder Caiapó, uma das etnias que vivem na região do Xingu. Ele fez parte de um grupo de 22 representantes indígenas que se reuniram com o presidente Lula, em Brasília.
"Estamos brigando até agora [contra o projeto de Belo Monte] porque o governo não ouviu os índios sobre a construção", completou Akiaboro. De acordo com ele, as principais preocupações são que a obra afete a oferta de peixes e frutas que servem de alimento aos indígenas na região e gere impactos na floresta.
Akiaboro disse que pediu ao presidente que se reúna com os índios para ouvir suas reivindicações. De acordo com ele, o presidente afirmou que fará o encontro.
O presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio), Márcio Meira, disse que a reunião serviu para explicar aos índios detalhes do projeto e que o governo federal vai continuar a ouvi-los. Mas negou que possa acontecer qualquer recuo no projeto de Belo Monte.
"O presidente deixou claro que nem tudo o que os indígenas solicitam ou colocam como reivindicação o governo necessariamente tem que concordar. O diálogo entre as organizações indígenas e o governo é um diálogo franco, em que há muita concordância mas também há divergências."