CIMI atrai 100 índios Guajá, recém-contatados para acampar em Zé Doca
Antropologia

CIMI atrai 100 índios Guajá, recém-contatados para acampar em Zé Doca


Eis que realmente o CIMI levou 100 índios Guajá, com mulheres e filhos a tiracolo para acampar na praça pública da cidade de Zé Doca!!! Quem vai espiar as índias na cidade?

Basta de irresponsabilidades e de usar índios como massa de manobra!

Meus protestos à FUNAI por permitir tal coisa. Ela foi avisada de que isto estava contra as normas do Estatuto do Índio.

Os Guajá são um povo tradicionalmente caçador-coletor, o último do Brasil a ainda ter esse modo de vida com viabilidade. Poucos falam português e muito poucos se interessam pela vida dos brancos. Querem continuar a viver suas vidas com sempre, com alguma ajuda digna, sem apressá-los a entrar no mundo cruel que os cerca. Entretanto, o CIMI não perde a chance para fazer exibição dos índios e assim os desrespeitam e os colocam como figurinhas a serem expostas em cidades como Zé Doca, uma cidade criada na boca da floresta amazônica, na década de 1960, que se fez pela devastação da floresta.

O CIMI alega que esse ato é para chamar a atenção do mundo sobre a situação dos Guajá e convencer o prefeito daquela cidade a respeitar os índios. Ora, o que está fazendo é humilhar os Guajá.

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No Maranhão, índios nômades saem da floresta para provar que existem


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Do Globo Amazônia, com informações do Globo Rural

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Índios acamparam em frente à Prefeitura de Zé Doca, no Maranhão - Reprodução Globo Amazônia
SÃO PAULO - cerca de cem índios da etnia awá-guajá estão acampados em frente à prefeitura do município de Zé Doca, no oeste do Maranhão, para pedir agilidade na demarcação das terras da reserva. Eles estão entre os últimos índios nômades do planeta, segundo o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), e saíram da floresta para provar que existem e têm direito à terra. O prefeito do município, numa estratégia para barrar a demarcação das terras indígenas, teria negado a existência das tribos nômades.
Os awá vivem isolados em pequenos grupos no que restou da floresta amazônica do Maranhão. Os awá-guajá são caçadores-coletores, e dependem exclusivamente da floresta para sobreviver.
- A gente quer mostrar que o índio existe. Tem várias pessoas que não conhecem, que dizem os índios nômades não existem. Mas existimos - disse Taka Iu, índio awá-guaja.
Em 1985, uma área com 232 mil hectares foi declarada como território awá. Em 2002, quando a terra foi demarcada, apenas 117 mil hectares foram destinados para reserva indígena. A Justiça Federal em 2005 determinou a saída de todos os não-índios da reserva. Mas a prefeitura de Zé Doca entrou com mandado de segurança e o Tribunal Regional Federal em Brasília decidiu manter os não-índios até o julgamento final do conflito.
- Que isso seja feito de um jeito que a minha população também seja lotada no seu lugar. Ter 18 mil hectares de 117 mil eu acho que não é pedir demais - defende Raimundo Sampaio, prefeito de Zé Doca.
De acordo com o CIMI, dez mil famílias estariam ocupando ilegalmente a área da reserva.
A ação dos madeireiros também seria uma ameaça à sobrevivência de pelo menos 60 índios awa-guajá que ainda não foram contatados.
- Eles se deslocam pela floresta e, portanto, há risco de vida para essa população. Podem ocorrer ataques contra eles - alerta Rosana Diniz, coordenadora do CIMI.
Enquanto aguardam uma solução para o conflito os índios fazem seu ritual pedindo proteção. A ida para o céu é o ritual mais importante para os awa-guajá. Eles evocam os espíritos dos antepassados para que protejam a vida na terra.



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