Antropólogos são perseguidos em Mato Grosso do Sul
Antropologia

Antropólogos são perseguidos em Mato Grosso do Sul


Começou a pressão sobre os Grupos de Trabalho que estão em Mato Grosso do Sul com o intuito de reconhecer terras indígenas tradicionais dos índios Guarani.

Pelo menos é o que se deduz da matéria abaixo escrita pela Campo Grande News. Aliás, os dois antropólogos são ex-alunos da UFF e os conheço bem. As providências de proteção têm que ser tomadas pela Polícia Federal.

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Funai pede proteção da PF a antropólogos que estão em MS

Campo Grande News, Bianca Cegati

Informações repassadas pela Delegacia de Polícia Federal de Naviraí, a 352 quilômetros de Campo Grande, dão conta de que a Funai (Fundação Nacional do Índio) enviou hoje um fax ao delegado-chefe substituto Cleverson José Vieira, com o pedido de proteção aos antropólogos que farão os estudos que podem determinar a demarcação de áreas indígenas na região do Cone Sul.

O pedido foi feito em função do incidente denunciado por dois antropólogos, que teriam sido perseguidos e fotografados por dois homens na manhã de ontem em Tacuru, a 422 quilômetros da Capital. O delegado em Naviraí, que está em viagem, deve se pronunciar oficialmente amanhã sobre o caso.

Os antropólogos Paulo Sérgio Delgado e Ruth Henrique da Silva e o motorista Eurípedes Miguel da Silva afirmaram que seguiam pela rodovia MS-295, próximo a Tacuru, quando perceberam que estavam sendo perseguidos por dois homens dentro de um Fiat/Uno.

Os funcionários da Funai alegaram terem sido seguidos a 160 quilômetros por hora. Ao encontrarem um posto do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) os três informaram a perseguição aos policiais, que pararam os ocupantes do Uno para abordagem.

Com eles foram encontrados uma câmera digital e dois celulares com dispositivos para capturar imagens. Os dois afirmaram serem trabalhadores de fazendas da região de Iguatemi.

A ocorrência foi registrada na Delegacia de Polícia Civil, em Tacuru, e em seguida o caso foi repassado à Polícia Federal, em Naviraí, por se tratar de funcionários públicos federais em questões ligados a etnias indígenas. (Com informações do site Sul News)



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